O Centro Lusitano de Zurique nasceu no dia 8 de Março de 1984. Desde então esteve sempre ao serviço da comunidade portuguesa em Zurique, com diferentes actividades culturais e desportivas. Fazer a história, cultural e recreativa, deste Centro, não é possível sem recurso às suas fontes.
A sua origem precisa de poucas palavras, a sua mensagem benfazeja exige mais espaço. A partir de 1970, era habitual aos domingos à tarde celebrar-se a missa em língua portuguesa na paróquia de Dreikonigen-Enge, como ainda hoje. No fim da missa, no salão paroquial, no convívio das cartas e na pausa de uma bebida, nasce o embrião associativista da pequena comunidade portuguesa radicada na cidade de Zurique.
Era capelão desta comunidade o padre Edmundo Alves que, juntamente com o senhor Marcelo Sequeira, foram os iniciadores desta associação. Organiza-se uma comissão fundadora para atingir outras metas mais audaciosas. Essa comissão constituída pelo P. Alves, capelão da comunidade de Zurique, senhor Marcelo Sequeira, Senhor Fernando Macedo, entre outros, obtiveram a necessária autorização para instalar a sede do Centro no rés do chão do edifício, onde existia a Missão Católica Portuguesa, Birmensdorfstr, número 48. A pouco e pouco, o entusiasmo ganha corpo e corpo dá também a uma série de actividades.
O ano de 1987 é marcado pelo entusiasmo do futebol. Um grupo de amadores, com o nome de "Asas de Portugal", inicia as competições desportivas. Em 1989 é a vez do folclore avançar na divulgação dos costumes e tradições nacionais. Em 1994, mês de Outubro, nasce o Boletim informativo do Centro Lusitano. Este instrumento Literário e recreativo tornou-se de capital importância, não só para registar a história associativa, mas para servir de elo e união entre a família emigrante do cantão de Zurique e arredores.
O presidente da época, declarou que a intenção deste boletim informativo, por mais pobre que fosse a roupagem que o vestia, seria sempre veículo de cultura e recreio e, por isso, uma mais valia muito apreciável. Com o tempo, outras tarefas se juntaram, como, por exemplo, a instalação dum bar e cozinha regional de apoio à comunidade emigrante citadina de Zurique.